Goblin: the lonely and Great God (Resenha)
Sinopse: Um Goblin imortal dotado de vários poderes, em
uma existência solitária e com um único propósito. Uma estudante sem família, atormentada
pela habilidade de ver fantasmas e com um destino incomum traçado antes mesmo
de seu nascimento. Um ceifador aparentemente frio e sarcástico dedicado ao
trabalho. E a dona de um restaurante de frangos, extremamente bela e entediada.
Quatro existências entrelaçadas pelas escolhas, pelo acaso ou pelos deuses?
Título: Goblin: The Lonely and Great God (쓸쓸하고 찬란하神 – 도깨비)
Gênero: Romance, Fantasia, Drama
Ano: 2016
País: Coreia do Sul
Episódios: 16 (60 – 90 minutos)
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A primeira coisa que precisam saber é que antes de começar
a ver o drama é melhor preparar muitos lencinhos.
Goblin foi um drama pelo qual me apaixonei mais a cada episódio,
a qualidade da produção é inegável, logo nos primeiros minutos já fica evidente
que veio para prender o espectador. Sua trama foi escrita com maestria, sendo
de certa forma um conto de fadas moderno, durante toda o desenrolar temos os
elementos místicos que nos encantam.
A trama gira em torno de Kim Shim (Gong Yoo) que nos tempos
antigos foi um general invencível, mas que pela inveja, e ciúmes do jovem rei a
quem servia [e também pela manipulação
de um certo conselheiro ¬¬] acaba sendo morto. Mas através de um desejo
poderoso depositado em sua espada e de uma “dadiva”
concedida por um deus acaba retornando como um Goblin.
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Um momento para sabermos o que é um Goblin, ou Dokkaebi das
lendas coreanas, são seres místicos parecidos com duendes, que se originam de
almas presas a objetos por um forte desejo, eles possuem o poder de abençoar e
conceder desejos as pessoas, assim como outros que variam de acordo com as
lendas contadas.
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De início a imortalidade lhe parece uma benção, contudo pode
ser muito solitária e triste principalmente quando não se pode esquecer o
passado [a possibilidade de não morrer
sempre me pareceu muito conflituosa, e sempre amei história que trabalham essa
perspectiva]. Mas sua imortalidade pode ser revertida, apenas a noiva do
Goblin pode fazê-lo, ao retirar a espada cravada em seu peito, por isso depois
de 900 anos nosso protagonista está em busca de sua noiva. Devo dizer que Gong
Yoo estava perfeito nesse papel ele passeava entre o drama e a comédia de uma
forma incrível, o que fez de sua personagem cativante.
Nossa heroína Ji Eun Tak (Kim Go Eun), com uma atuação que
em todos os episódios me fazia passear por uma gama de sentimentos, é uma
estudante do último ano, que sofre nas mãos da tia e dos primos [mas como desgraça pouca é bobagem...] a
garota ainda tem a habilidade de ver fantasmas que não a deixam em paz, e vivem
dizendo que ela é a noiva do Goblin, mesmo que ela não faça a mínima ideia do
que isso significa. Porém sempre sorridente e obstinada a personagem não é a típica
mocinha em perigo, mas sim uma garota que apesar de tudo busca continuar de pé
e seguir em frente.
Não há como assistir ao drama e não se apaixonar pelo Grim
Reaper (Lee Dong Wook), que já no primeiro episódio mostrou a que veio, quebrar
qualquer pré-conceito sobre os ceifadores, ele está mais para uma criança que
não consegue entender o mundo dos adultos, o personagem trouxe muitos momentos
engraçados com suas reações inusitadas principalmente em sua relação com Sunny,
e por fim se mostrou tão complexo, cheio de arrependimentos, medos e desejos,
quanto qualquer humano. Sempre gostei de Lee Dong Wook, mas esse personagem
pareceu feito especialmente para ele, que soube conduzir de uma ótima forma.
A personagem Sunny (Yoo In Na) é uma dona de um restaurante de frango
que eventualmente acaba contratando Eun Tak, ela acabou me surpreendendo, de
início a via no como uma personagem secundária que pouco agregaria a história,
mas ela se desenrolou como parte fundamental da trama. Ela possui uma
personalidade forte, despreocupada, com uma autoestima invejável e uma chefe incrível
[quem não queria uma chefe dessas?!], sua
relação com Grim Reaper foi se desenrolando de uma maneira que me deixava mais
curiosa e ansiosa para cada encontro deles. 
Por gerações a família de Yoo Duk Hwa (Yook Sung Jae) vem
servindo o Goblin, devido a uma promessa de seu ancestral. O personagem é o típico
boa vida que só quer aproveitar e esbanjar o dinheiro da família, não teve com
certeza amor maior em todo o drama do que o seu pelo cartão de crédito. Os
momentos cômicos proporcionados pelo personagem são impagáveis e a atuação de Yook
Sung Jae foi perfeita.
Existe ainda uma gama de personagens secundários que alimentam
um desenrolar muitas vezes surpreendente e primoroso para a história.
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O casal traz um romance delicado que vai se desenrolando com os
encontros, muitas vezes repentinos, graças a Eun Tak ter descoberto que podia
invocar o Goblin ao soprar uma vela. Até o ponto em que a garota fica sem casa
e acaba tendo de ir morar com o Goblin, quando o amor entre eles torna se inegável
e tudo acaba mais complicado por terem de encarar o destino da noiva do Goblin.

Com uma artimanha de seu sobrinho Yoo Duk Hwa, o Goblin acaba
se tornando o senhorio do ceifador, e é aí que começa uma verdadeira briga de
gato e rato entre eles, que se tornou uma relação de amizade forte. Se preparem
para shippar muito esse bromance, a química entre os dois atores é inegável o
que deixa as cenas mais engraçadas e emocionantes.
Goblin traz cenas de cortar o coração e chorar rios de
lagrimas [por isso já coloquei o aviso
logo no início], e momentos no qual você chora de rir, as cenas de comédia
trouxeram momentos de leveza para serem apreciados. Com certeza um dos melhores
dramas que já assisti a forma como foi representado assuntos como a morte, o
destino, os arrependimentos e magoas o tornou primoroso.
Há com certeza muito o que se falar sobre Goblin, mas vou
parar por aqui, para não correr o risco de dar um spoiler (😱).

Espero que tenham gostado, e que possa ajudar aqueles que
estavam em dúvida sobre assistir.
Aqueles que já assistiram o que acharam? Me contem.
Onde assistir? Their Dorama, Dramafever.
Download ost aqui.















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